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Aumento de aparelhos com sensores biometricos

Em uma pesquisa realizada na China, estima-se que 50 milhões de unidades de aparelhos Android com leitor de impressões digitais serão comercializados no varejo nacional. Apesar de ter sido uma pesquisa restrita à região asiática, o país é o mais populoso do mundo inteiro, sendo capaz de fornecer previsões concisas sobre o que acontecerá no futuro do mercado de telefonia móvel. Desta forma é sensato acreditar que a participação dos sensores biométricos em smartphones e tablets apresentará aumento crescente nos próximos lançamentos.

Embora a Motorola tenha sido uma das primeiras companhias a utilizarem o componente de validação em celulares, Apple foi responsável pela popularização da substituição de senhas pelo leitor de impressões digitais, anunciando oficialmente a implementação da peça no iPhone de 2013. Conhecido como TouchID, o sistema realiza a análise rápida do dedo do usuário e libera o acesso ao iOS. A partir daí, a gigante de Cupertino deu início ao que viria ser a ‘revolução biométrica’, seguida pelo Samsung Galaxy S5 e Huawei Ascend Mate7.

Samsung Galaxy S6 é um exemplo de dispositivo moderno com Android que faz uso de leitor de impressões digitais. Ao contrário de seu modelo anterior

Samsung Galaxy S6 é um exemplo de dispositivo moderno com Android que faz uso de leitor de impressões digitais. Ao contrário de seu modelo anterior

Samsung, entretanto, não agradou grande parcela dos usuários com o leitor no Galaxy S5, já que era preciso deslizar o dedo sob a superfície do botão home a fim de desbloquear a TouchWiz. Porém, com o Galaxy S6, basta tocar ou pressionar no sensor para que haja a validação. As funções das impressões digitais em dispositivos móveis ainda são bem limitadas, mas o avanço do Apple Pay e do serviço próprio da Sammy, também chamado de Pay, devem atrair mais consumidores aos produtos modernos que trocaram as palavras-passe e quebra-cabeças por informações corporais.

O crescimento veloz para 50 milhões de exemplares com funcionalidades biométricas vendidos é resultado direto da redução do preço dos componentes em cargo de captarem os dados do utilizador. No momento, Apple desembolsa entre 8 e 10 dólares em cada TouchID, algo que deve cair para 5 dólares ainda neste ano, aumentando a competitividade no valor final cobrado ao cliente e, consequentemente, mais quantidades despachadas por varejistas. Até mesmo a Microsoft, que acaba de anunciar o Windows Hello, entrará para o time que decidiu trocar as senhas por simples leituras biométricas. O que nos resta é descobrir se tais fatores influenciarão diretamente no mercado internacional.

 

Via: tudocelular.com

Raul Goulart
Estudante de Ciência da Computação, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas. 20 anos e amante da tecnologia.

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